Você sabia que o cérebro é a parte mais importante do sistema nervoso? É ele que comanda o corpo todo com a ajuda de seus 86 bilhões de neurônios, que são os operários desse órgão tão sofisticado.
Aprender a falar com o cérebro é uma tarefa difícil, mas extremamente necessária para uma vida mais plena. Esse post vai ensinar dicas de como manter uma boa relação com esse órgão fundamental nas nossas vidas.
Bom, primeiro vamos conhecê-lo melhor? Se você pegasse seu cérebro na mão por alguns minutos perceberia que pesa cerca de 1,4 kg, e mede algo como suas duas mãos fechadas, pressionadas uma contra a outra. Tem formato enrugado e coloração rosa.
É um órgão incrível, certo? Porém, cheio de mistérios! Mas o que isso tem a ver com o post de hoje? Tudo! Falar de forma correta com seu cérebro é o primeiro passo para transformar problemas em soluções.
A palavra NÃO
Tudo porque nosso cérebro não reconhece a palavra “não” e processa aquilo que a sucede imediatamente. Por isso, aprender a conversar corretamente com ele pode ajudar você a mudar algumas coisas. Quer ver?
Se eu falar para você:
“Não pense em um cachorro”, imediatamente seu cérebro entenderá: “pense em um cachorro”. Bom, pensar em um animal de estimação é até prazeroso, mas o problema é que as pessoas utilizam o não em grande parte de suas frases.
Você já reparou que as crianças quase nunca entendem o significado da palavra não? É claro que outros fatores podem influenciar, mas se quiser um resultado mais eficaz utilize as frases no positivo. Quer um exemplo?
Crianças e adolescentes
Quando você diz para uma criança não correr, ela correrá. Agora, se você experimentar trocar a ordem por “fique parado agora”, o resultado pode ser diferente. Tudo isso porque o registro do cérebro humano é neurológico, ou seja, não importa a intenção da frase, mas o que foi dito.
É como dizer ao adolescente para que “não esqueça o casaco”, muito possivelmente ele esquecerá. O comando certo seria: “Lembre-se de levar o casaco”, portanto, para ser compreendido também é necessário transformar a forma como dialoga com a mente.
Vemos muitas pessoas reclamando que têm dificuldade em perder peso. No entanto, se adotarem uma forma positiva é possível facilitar o processo de emagrecimento. Trocar “não quero comer frituras” por “desejo comer comidas saudáveis” é um bom exemplo de como mudar a comunicação com o cérebro.
Você sabia que as placas de advertência ao fumo foram modificadas exatamente por esse motivo? O “não fume” foi trocado pelo “proibido fumar”, pois as pessoas entendem muito mais a segunda ordem do que a primeira.
Hipnose
Esse é um estudo muito consistente na programação neurolingüística (PNL) – técnica bastante utilizada na hipnose clínica. Essa ciência se propõe a provar que é possível “reprogramar” o cérebro através das palavras e sugestões.
Durante a sessão de hipnoterapia o trabalho é exatamente esse: reprogramar a mente para que comportamentos indesejados sejam transformados, tudo por intermédio das sugestões do terapeuta. Na prática, isso quer dizer sugerir ao cliente que ressignifique sensações e crenças atribuídas a um trauma, agindo no foco do problema, ou seja, no gatilho gerador da limitação.
Entender como o cérebro funciona é uma boa forma de se relacionar com ele. A sua mente recebe estímulos através dos cinco sentidos: audição, tato, olfato, paladar e visão. Todos esses sentidos podem gerar gatilhos mentais e emocionais, positivos e negativos, em qualquer fase da vida de uma pessoa.
Tudo vai depender das experiências vividas e do modelo de realidade criado com base nessas experiências. São filtros criados inconscientemente e que o acompanharão para sempre ou até quando você sentir necessidade de modificá-los.
Você sabia que o olho de um esquimó vê diversos tons de branco por conta de sua experiência constante na neve? Está vendo como nosso cérebro é poderoso? Bom, usar essa “máquina” a seu favor é interessante para conquistar seus objetivos.
Agora que você já aprendeu que o cérebro jamais entende a palavra não, poderá fazer o exercício de transformar sua forma de comunicar e, consequentemente, ser melhor compreendido pelas pessoas.
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